ali
só
ali
se
se alice
ali se visse
quanto alice viu
e não disse
se ali
ali se dissesse
quanta palavra
veio e não desce
ali
bem ali
dentro da alice
só alice
com alice
ali se parece
Leminski
Tenho me sentido meio sem rumo, sem direção estes dias. Está faltando alguma coisa. Talvez sacudir a poeira ou, como eu disse para a Claudia, me perder de vez para me encontrar de fato. A história do copo também ilustraria isto, Carol... você virou teu copo e agora quer só mudá-lo de lugar, mas eu não preciso apenas mudar o meu copo de lugar, eu preciso da coragem para virá-lo. Talvez eu tenha um certo medo de deixá-lo cair... Creio que estou na busca de mudanças, de movimento. Do jeito que está não me sinto completa. É a busca constante pelo reencontro comigo mesma.
Saiu o novo CD de Oswaldo Montenegro. Como sempre está maravilhoso e eu não poderia deixar de colocar uma de suas letras aqui.
Resuminho da viagem. Bem, o Congresso em Juiz de Fora foi bonzinho. Pude reencontrar pessoas queridíssimas e isto já valeu a ida até lá. Foram apenas três dias de atividades e alguns seminários foram interessantes, como o de Marketing. Ao término do Congresso eu, minha irmã, meu cunhado, Lelê e a Roberta pegamos "carona" com o pessoal do RS para o Rio de Janeiro. Passamos por Petrópolis para um turismo relâmpago (é tudo lindo por lá). Chegando no Rio, nos despedimos dos gaúchos e fui para Seropédica com a Tai (ela faz mestrado na Rural). Fiquei lá de domingo a terça. Quarta cedinho fui para o Rio. O Henri me pegou na Central. Fomos para a casa dele no Maracanã. A tarde fui à reunião no 80º RJ, Grupo que o Henri está ingressando. A noite Tai chegou e fizemos massa. Quinta andei pelo Centro do Rio. Nunca tinha ido para lá. Passamos por pontos turísticos (Confeitaria Colombo, Catedral, Praça XV, Largo da Carioca...). Depois fomos ao escritório regional do Rio, que eu não conhecia e encontrei alguns amigos. No final da tarde fomos com o Henri para Copacabana. Andamos pelo calçadão e depois fomos para o La Mole, jantar. Voltamos para casa meio tarde. Sexta almoçamos no Iguatemi e depois fui conhecer o Maracanã. Muito grande e muito bonito. Entramos nos vestiários, subimos para as cadeiras, passamos pelo museu... muito bom. Só faltou pisar no gramado, mas não deu. A noite saí com o Rodrigo. Fomos para o Planeta do Chopp, em Vila Isabel. Música boa, conversa boa... fiquei até as duas e meia. Sábado fui com a Tai para Botafogo. Almoçamos por lá mesmo. Fomos até a Saenz Peña ver a participação dos meninos no Dia D, mas os escoteiros já haviam ido embora. A noite Anael, Roberta, Tequila, Sapão e Luizinho passaram pela casa do Henri. Conversamos pouquinho, mas foi bom revê-los. Depois fui para a Lapa. Diferente, mas legal. Fomos para o show do Alceu Valença (eu, Tai, Henri, Érika, Fernanda e amigos delas). Show tri bom! Domingo não foi um dia muito bom, como já contei... fomos para o aeroporto e almoçamos por lá mesmo (boa e cara comida). Meu vôo saiu às 15:55h. Fiz uma conexão de 3 horas em São Paulo e cheguei em Goiânia nove da noite.
Uma parte de mim
Um Congresso Escoteiro é sempre bom para mim. Se eu saio dele aprendendo uma coisinha que seja, acho que já valeu a pena.
Amanhã, estarei eu, mais uma vez na estrada. Juiz de Fora é o meu destino. Ficarei por lá até domingo (Congresso Escoteiro Nacional). Tenho certeza que será ótimo, principalmente pela oportunidade de rever amigos queridos. Vou as 22:30h.
Final de semana caseiro e escoteiro.
Dia que começou bem, tem quase tudo para terminar bem. O céu azul me deu outro ânimo pela manhã.
Todo Sentimento
ao te adorartu conheces pelo coração
não sei mais se tens
corpo ou altar...
No final da tarde fui para a Região Escoteira. Hoje eu não tive inglês, porque não ia fazer prova. Acabei participando da reunião de Grupos e aproveitei para falar um pouquinho do Jamboree.
"Você que tem medo de chuva, você não é nem de papel e muito menos feito de açúcar ou algo parecido com mel..."
Não teve como... Vi esta foto no blog do Bira (preciso procurar o link) e de cara me lembrei da maluca, mas querida, da Ligia.
Esta semana me aconteceu algo realmente inesperado. Reencontrei uma pessoa com quem eu tive um relacionamento, um tanto quanto tumultuado, durante cinco anos, que acabou em 96. Seis anos se passaram e durante este tempo nós nos falamos e nos vimos algumas vezes, como bons amigos. Por que então o "reencontro"? Porque nesta semana isto foi diferente... mais do que eu gostaria ou poderia. Fico pensando qual o limite do meu querer, do poder... Sei que não passou de um "reencontro", que ele não está em minha vida e não vai voltar para ela. Não só porque ele não pode, mas porque eu não quero. Só pensei muito nisto nestes últimos dias...
"Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego. Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento. Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa. Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára. Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora. Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja. Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento. Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado. Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros. Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia. Lucidez é um acesso de loucura ao contrário. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele. Paixão é quando apesar da palavra "perigo" o desejo chega e entra. AMOR é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não... Amor é um exagero... também não. Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tem explicação, esse negócio de amor não sei explicar." Mário Prata