sábado, dezembro 06, 2014

"Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação"

Sem Mandamentos - Oswaldo Montenegro

quinta-feira, junho 26, 2014

Oi, mãe!
Ontem foi a primeira vez que tentei receber uma mensagem sua. Claro que é meio frustrante não ter chegando nenhuma cartinha, apesar de eu ter sentido vários arrepios pelo corpo quando aqueles médiuns queridos faziam seu trabalho.
Sei que posso não estar preparada ainda para que você possa vir até mim, mas juro que estou tentando. Gostaria de começar a sonhar contigo, pelo menos. Não os sonhos confusos que tenho com você doente ou antes de adoecer. Mas com você agora, como a Tainan viu.
Eu não tenho o privilégio da vidência. Você sabe disto. E sabe também que morro de medo de ver espíritos. Coisas de uma mulher que ainda é uma menina no espiritismo. Mas nos sonhos tudo pode acontecer, não é mesmo?
Hoje foi bem difícil tirar mais coisas suas do armário. São 3 anos tirando a conta gotas... E ainda dói tanto. Sei que nunca vou esquecê-la, mas tenho uma sensação tão estranha quando tiro algo que você usava ou gostava. Parece um pedaço de você indo embora. Mesmo sabendo que você vive de outra maneira agora, não mais nas roupas, sapatos e objetos. Aliás, nunca viveu, eles só se parecem com você, porque você os escolheu.
Prometo me preparar melhor para da próxima vez, quem sabe, eu possa ter notícias suas. Ouvir as cartas que as outras pessoas recebem também foi importante. Ver outras pessoas chorando ou sorrindo...
Saudades, mãe!

terça-feira, maio 27, 2014

Conhecer pessoas e reencontrá-las. Como isso é gostoso! Ainda mais quando o reencontro acontece depois de 20 anos. Uma vida se passou neste tempo sem se ver. E foi o que aconteceu semana passada. A gente não sabe por onde começar o assunto, mas quando começa não sabe quando termina. Muita coisa boa pra lembrar, mas muita coisa nova pra conhecer. Ah, como é bom ser lembrada!

domingo, fevereiro 23, 2014

"Um dia me disseram, que as nuvens não eram de algodão..." que povo chato, poxa!!! Por que não me deixaram pensar que poderia pular sobre elas e ser feliz? Só precisava de um pouco disto hoje: sonhar! Roubei isto de mim mesma. Voltem sonhos, voltem todos pra mim. Sem eles não há como existir!

segunda-feira, fevereiro 10, 2014

Ontem acordei me sentindo mal fisicamente. Provavelmente o ventilador que era pra ser meu aliado no calor se tornou meu inimigo. Já deixei o danado de lado. Hoje acordei um pouco melhor e evitei tomar remédio. Tomei um suco verde reforçado e fui pra academia para ver no que dava. Não consegui fazer tudo hoje, mas realmente o meu ânimo aumentou. Há um mês tomei a decisão de que cuidaria do meu corpo, pele... falta só a cabeça. Um passo de cada vez.

sábado, fevereiro 08, 2014

Estranho como em três anos aquilo que eu entendia como família, como minha vida mudou. Parecem que ficaram cacos das minhas lembranças. E eu não consigo lidar com isto. Mudanças nunca foram meu forte. E estas então... Eu sei que preciso de ajuda, e profissional. Mas nem isto eu busquei. Quero tudo de volta e sei que não posso ter. A vida está tentando me ensinar algo e eu reluto em aprender. Que difícil esta tal arte de viver.

quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Ontem não conseguia dormir pensando no tipo de pessoa que me tornei. Sinceramente? Não gostei da análise que fiz. Como é difícil olhar pra si e perceber alguém de quem não se gosta. Como posso reclamar de solidão se eu mesma causo este tipo de problema? Não, não reclamo da solidão total, mas desta solidão que vem da carência de ser amada, de despertar no outro mais do que tesão... apenas amor. Acho que tenho repelido o amor. Assim como não tenho feito questão de ser querida por pessoas que convivem comigo no dia-a-dia. E como mudar isto? É doído também, afinal é um processo de mudança. Preciso de ajuda...

quinta-feira, janeiro 23, 2014

Lendo o blog de uma amiga senti vontade de vir até aqui também. Meu Deus! Quase um ano que não aparecia. Como as redes sociais nos consomem. As palavras pra cá ficaram escassas. Será que consigo voltar? Pergunta difícil de responder agora. Mas tem sido bom reler as coisas que escrevi e também dar uma olhadinha nos outros blogs que há tempos não lia. Vou deixar rolar, se tiver que voltar logo outra publicação estará aqui.