Ontem foi dia de Iemanjá. Imaginei uma Bahia em festa. Me imaginei no Rio Vermelho, vendo toda aquela festa para a Rainha do Mar. Festa linda, festa pura, festa do bem. E hoje sonhei que estava em Salvador. Mas não aquela Salvador do Congresso Escoteiro de novembro passado, mas aquela dos Carnavais da minha vida. A agitação do coração, do povo nas ruas, do abadá ou da falta dele, de ver meu Chiclete, Timbalada e seus timbais mágicos, Ivete, Daniela. Da alegria de encontrar um conhecido no meio de 2 milhões de pessoas. Ai, que saudade disto tudo. Ainda bem que pelo menos posso sonhar...
Ontem também foi dia de mulherzinha. De ir ao salão com Jô, conversar muito e muito e ainda mais, porque em salão nenhum assunto é pouco. Cortei as pontas do cabelo, fiz uma escova (mesmo com esta chuva me ameaçando) e me senti linda. E dormi linda e feliz por ter terminado o dia com amigos queridos em um barzinho. Acho que por isto o sonho bom. Então acordei sorrindo, assiti um pouco de TV e corri para ouvir Oswaldo Montenegro 25 anos, que ganhei da Fernandinha no meu aniversário.
Se o dia de hoje promete ser bom? Ah, promete... Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos, de rostos serenos, de palavras soltas. Eu quero a rua toda parecendo louca, com gente gritando e se abraçando ao sol, como cantou Oswaldo pra mim hoje.
Há um dia
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