quarta-feira, dezembro 08, 2004

Dez anos sem Tom Jobim. Nem acredito como passou depressa. Sim, porque eu me lembro como se fosse ontem quando eu recebi a notícia de que ele tinha falecido... e fora do Brasil. Ainda mais ele, que amava e cantava tanto este país. Chorei como criança. Mas para a felicidade de muitos ele nos deixou o que de melhor ele tinha a nos oferecer: suas músicas. Eu sou apaixonada por várias, mas vou escolher dois trechinho de duas preferidas. Wave e Águas de Março.

Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossivel ser feliz sozinho...



É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira...
... são as águas de março fechando o verão
É promessa de vida no teu coração.


E hoje, em homenagem a ele só escutarei Tom Jobim. Acho que, no fundo, quem sai ganhando sou eu. :)

Hoje também é aniversário de um dos meus voínhos. O daqui, pai do meu pai, que se chama César. Aquele voínho que tem cara de voínho. Olhinho pequenino e apertadinho, carinha de feliz sempre que vê um neto e suspiro quando recebe um beijinho nosso. Desejo muitos e muitos anos de vida a ele, cheios de saúde e muitas felicidades.

0 Comentários: