segunda-feira, dezembro 22, 2003

O Natal sempre apresentou uma dicotomia pra mim entre alegria e tristeza. Talvez porque esteja no meu inferno astral, não sei, mas sempre foi assim desde que eu tomei certa consciência das coisas a minha volta.

Este ano a parte triste da dicotomia tem fortes razões. Hoje faleceu uma pessoa que eu não conhecia bem, mas que gostava. Trabalhei com ele ano passado, em alguns concursos, fui ao casamento dele e este ano ele foi o responsável pelo som na festa do meu Grupo. Ele era filho de uma pessoa maravilhosa, que trabalha com meu pai. E quando penso no pai dele fico ainda mais triste. Assim como fico triste quando me lembro que semana passada outra família passava pela mesma situação. Outro conhecido, amigo da Jô, se matou em Brasília. Fico pensando que tipo de Natal estas famílias terão...

(...)



E Jô foi para Belo Horizonte hoje, passar o Natal com a família. Me deixou a chave da casa dela para eu cuidar dos peixes e das plantas. Ela estava com uma carinha tão desanimada, que me deixou triste também. Espero que ela faça uma boa viagem (Beijo patu, Jô) e que amanhã eu sinta meus ombros menos doloridos, porque parece que o mundo está em cima deles hoje.

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