Os planos de hoje não saíram do campo das palavras. Estava com vontade de dançar... não deu. Mas o final de semana está batendo à porta. E sábado eu sei que tem festa garantida: a do meu Grupo.
E hoje falei com gente que eu não falava há mais de 10 anos. Gente que mora aqui e eu nunca mais vi. Foi em função da festa do Grupo. E algo foi estranho ouvir: - Ilvia, Ilvia... Assim, daquele tipo que não sabe de quem se trata. Como se houvessem tantas outras Ilvias no mundo. E esse veio justamente de uma pessoa que eu conheci aos 7 anos e saiu da minha vida quando eu tinha uns 15. Alguém que viajou com minha família para o Rio, depois para João Pessoa. Alguém que eu passava o final de semana e, muitas vezes, a semana inteira na casa. Que me ensinou a gostar de Oswaldo Montenegro. Não me lembro de mágoa ou briga entre nós.
E aí fico me perguntando: será que eu fui ou sou de uma inexpressividade tão grande assim, que não consigo ser lembrada apenas quando eu digo meu nome? Sensação estranha.
Mesmo assim, hoje, na aula de inglês, todos me perguntavam o tempo inteiro porque eu estava tão feliz. E eu nem tinha notado que estava feliz até alguém me dizer. Por que somos os últimos a saber?
Há 4 semanas
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