sexta-feira, fevereiro 28, 2003

Já contei que Oswaldo Montenegro me ligou, mas esta história foi antes disto:
Houve um show dele, alguns anos atrás no La Fontaine. Combinei com algumas pessoas de chegar cedo, para ficar na frente. Mas cheguei tão cedo que só estávamos eu, os seguranças e o pessoal do buffet. Detalhe: portão fechado. Passado um tempo minhas amigas e irmã chegaram e o portão foi aberto. Corri para o local onde se realizaria o show, mas ainda estavam montando tudo e não nos deixaram passar. Para não me estressar, peguei uma taça de vinho e fui perguntar ao Mauro (o moço que cuida dos instrumentos) onde o Oswaldo estava. Sempre me achei íntima dele. Mauro me disse que ele não tinha chegado. Eu acreditei. Eis que olho para dentro do salão e quem vem de lá? Ele: Oswaldo Montenegro. Eu só balbuciei um: você é maravilhoso! De longe, só para eu ouvir. E não é que ele, de intrometido, ouviu também e veio falar comigo.

- Maravilhosa é você!
- Obri-i-i-ga-a-a-d-a-a!


Me deu três beijinhos e foi saindo. Mas minha amiga Simone pegou no braço dele e soltou um:

- Beijo é só pra ela, é? Não senhor!

Lá foi ele beijar todas elas. Mas a história não termina aqui. Depois disto ele se sentou em uma mesa na parte de cima do La Fontaine, em um tipo de passarela. Passarela é lugar para passar. E como eu passei por lá. Tanto que o Sérgio Chiavazolli, que tocava com ele, riu e eu fui até a mesa. Não deu outra:

- Você poderia me dar um autógrafo?
- Claro! Com todo prazer!


Quando ele estava me convidando para sentar, apareceram milhares de outras pessoas pedindo autógrafo também e ele teve que ir para o camarim. Depois disto só o vi no show. Fique bem de frente ao palco, achando que ele cantava só para mim.

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