sexta-feira, maio 10, 2002

Não conheço Floripa, mas deve ser maneiro. Se bem que lá é uma ilha. Ilha por ilha sou mais a ilha de paquetá. Só não vale Itaparica.
Pra pensar:

COMO UMA FOLHA (não é sobre vegetarianos!!!!)

Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva a menor
provocação.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia
envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de
raiva, me entregou uma folha de papel lisa e me disse:
- Amasse-a!
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora - voltou a dizer-me - deixe-a como estava antes.
É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentei, o papel
ficou cheio de pregas. Então, disse-me o professor:
- O coração das pessoas é como esse papel... A impressão que neles
deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto
vontade de estourar, lembro deste papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos
consertar o erro, mas é tarde demais.

Alguém disse, certa vez: "Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como
o silêncio".

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